domingo, 24 de julho de 2011

(...)

João gesticula de modo a criar nas mentes mais fracas as imagens que tão dramaticamente descreve. Mais da metade dos alunos, contudo, mantêm-se impassíveis, frente às suas palavras.

Outras folhas – essas desenhadas – embora pululem também, dos mesmos cadernos, ainda que algumas chovam de baixo para cima de cadernos até então inanimados – como deveriam ser todos os cadernos -, tomam os contornos principais da sala, instituindo uma atmosfera apocalíptica na qual, por fim, algumas verdades absolutas serão estacadas no seio da humanidade.

(...)

3 comentários:

* Leticia * disse...

Eu acredito que os contornos são dados por nós mesmo não é?
Temos os cadernos em branco e dai, podemos moldá-lo conforme nossa vontade. A maior questão se baseia na dúvida de como moldá-lo s e se realmente queremos fazer isso. Talvez um sinal de maturidade e de total engajamento na vida e em suas fases, moldar, qualquer tipo de caderno, é um aprendizado!
A maior questão também é, se moldaremos os cadernos, ou se seremos moldados por eles.
Ótimo texto para refletir Alê!!
Beijoss
Cuide-se

Leandra Marcondes disse...

[Leandra curtiu] hauhauha
Não não... sério... eu acho que os adernos são as próprias pessoas... alguns, são seres inanimados... outros, animados até de mais....
mais... esses cadernos que moldam, me parecem as pessoas, que se moldam, e molda o Mundo ao seu redor... como um campo que influencia o que tem ao seu redor.... de alguma forma, todos somos moldados e escrevemos nossos livros em branco...
belo texto Alê... bom para pensar no que fazemos, nos planos que temos... e como cumpri-los...
nos vemos....

Carcere Privado disse...

Arabescos, arabescos, arabescos, arabescos, arabescos, arabescos e um pouco de exagero em tudo isso, não?