quinta-feira, 22 de março de 2007

Sempre vou. Sempre fui. Chego contente, como pipoca, falamos sobre "a vida, o universo e tudo mais", às vezes vemos jogo, outras assistimos filme, e mais outras estudamos. Reflito muito quando saio de lá. Penso sobre a distância que terei de vencer até chegar minha casa, penso nas crianças morrendo de fome na África, nas relações que eu terminei - mesmo aquela do tio da quitanda na qual não vou mais-, e no que eu devo fazer para e no dia seguinte...

Mais o mas fantástico mesmo de se ir lá, é voltar embora! A despedida é longa, demorada, pontuada de revisões das conversas que acabamos de ter, ecos das palavras mais significativas do dicionário, às vezes lágrimas, às vezes obviedades... daí vem o beijinho de tchau, o "se cuida" e finalmente o "tchau", das formas mais variadas que se possa imaginar.

Viro as costas e começo a caminhar: um metro, dois metros, três, quatro, cinco - ela ainda está me olhando - seis, sete, oito - olho para trás desconfiado de que já me abandonou - quinze - não, ela tá lá - vinte, trinta - agora não tem mais jeito - não é mais possível vê-la apenas virando o rosto; mas eu acho que ela já entrou mesmo; não me importa...mesmo não estando ao meu lado, me acompanhou até o final!

Felicidades Eternas e, nos vemos.