E-mail, enviado em 11 de Março:
Você acha então a criança está mal colocada? Deveria ser um adolescente ouvindo a história? Outra coisa: você acha que existe mesmo um momento simbólico no qual tomamaos consciência da vida real? Estou perguntando de forma séria porque relamente gostaria de saber a sua impressão sobre isso...
Contiuando:
PARTE II
Respirando fundo, a mãe lançou se na tarefa de contar a versão real daquela história tantas e tantas vezes mentida para o filho:
- Os dois não se casaram, nem ficaram juntos. Na verdade, depois de dois meses de convivência - eles haviam ido morar juntos com os pais dela, que não eram reis coisa nenhuma, e sim donos de grandes bingos na região serrana do Rio -, as briguinhas, já muito comuns na época do namoro, tornaram-se decisivas para que ambos admitissem a incompreensão mútua.
Logo vieram as traições, seguidas de agressões físicas e, por fim, felizmente, a separação.
- Já existia separação naquela época? - perguntou curioso o filho.
- Claro! Sempre existiu! As pessoas sempre se separaram, oficialmente ou não...
E-mail resposta, recebido em 11 de Março:
Então sabe, pode ser várias coisas, ela pode ser uma criança prestes a descobrir a cruel realidade, pode ser um adolescente cansado de ouvir a mesma história, ou pode ser uma criança tão inoscente q não entenderá nad do q a mãe dirá... Sim, eu acho q na vida de td mundo tem algo q faz a pessoa mudar o pensamento e cair na realidade...
Enfim acho q as respostas são essas...
Fim do exercício, mas essa história poderia ir ainda bem longe...
Nos vemos.
2 comentários:
Maravilhoso!
realmente acho que essa criança pode ser qualquer coisa, por que ela age como uma mistura de fases, então, ela pode ser uma criança que está descobrindo o mundo novo, cansada do conto de fadas!
é a minha visão, se me permitem a opinião!
até mais!
O que seria de nós sem a utopia...?
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