terça-feira, 15 de março de 2011

E-mail, enviado em 11 de Março:

Você acha então a criança está mal colocada? Deveria ser um adolescente ouvindo a história? Outra coisa: você acha que existe mesmo um momento simbólico no qual tomamaos consciência da vida real? Estou perguntando de forma séria porque relamente gostaria de saber a sua impressão sobre isso...

Contiuando:

PARTE II

Respirando fundo, a mãe lançou se na tarefa de contar a versão real daquela história tantas e tantas vezes mentida para o filho:

- Os dois não se casaram, nem ficaram juntos. Na verdade, depois de dois meses de convivência - eles haviam ido morar juntos com os pais dela, que não eram reis coisa nenhuma, e sim donos de grandes bingos na região serrana do Rio -, as briguinhas, já muito comuns na época do namoro, tornaram-se decisivas para que ambos admitissem a incompreensão mútua.

Logo vieram as traições, seguidas de agressões físicas e, por fim, felizmente, a separação.

- Já existia separação naquela época? - perguntou curioso o filho.
- Claro! Sempre existiu! As pessoas sempre se separaram, oficialmente ou não...


E-mail resposta, recebido em 11 de Março:

Então sabe, pode ser várias coisas, ela pode ser uma criança prestes a descobrir a cruel realidade, pode ser um adolescente cansado de ouvir a mesma história, ou pode ser uma criança tão inoscente q não entenderá nad do q a mãe dirá... Sim, eu acho q na vida de td mundo tem algo q faz a pessoa mudar o pensamento e cair na realidade...
Enfim acho q as respostas são essas...

Fim do exercício, mas essa história poderia ir ainda bem longe...

Nos vemos.

2 comentários:

Leandra Marcondes disse...

Maravilhoso!
realmente acho que essa criança pode ser qualquer coisa, por que ela age como uma mistura de fases, então, ela pode ser uma criança que está descobrindo o mundo novo, cansada do conto de fadas!
é a minha visão, se me permitem a opinião!
até mais!

Milene disse...

O que seria de nós sem a utopia...?