segunda-feira, 11 de outubro de 2010



"MÚSICA P/ CORTAR OS PULSOS"

Não esperava ser recebido pelo Marcos de “Tudo que é sólido pode derreter”. Ao final da peça, percebi que havia me enganado. Não era o Marcos mesmo, nem o Victor, era o Ricardo! Também pensei ter visto a Theresa. Outro engano: sempre foi a Isabela; em alguns momentos, certamente era a Mayara. Ainda havia o Felipe. Prazer em conhecê-lo! Prazer em conhecê-los!

Sai do Sesc na noite fria do domingo absolutamente preenchido, e inspirado. “Música p/ cortar os pulsos” levou ao palco tudo aquilo que subjetivamente mais conta na vida das pessoas: música, divagações sobre sentimentos, “palavras”, “sentimentos”,” gestos” etc. Tudo construído pela honestíssima atuação de três jovens talentosos atores. Não que eu disponha de mecanismos técnicos para avaliá-los. Falo pela completa emoção que me causaram ao longo de todas as dez cenas da peça. Como disse, fui para ver a Theresa e o Marcos; acabei encontrando outras pessoas, com quem sinceramente gostaria de tomar um café para ficar fazendo perguntas aleatórias apenas pelo prazer de ouvir suas respostas.

O cenário e as luzes também me impressionaram demais. Foi delicioso ser surpreendido várias vezes pelo curioso jogo de luzes que nos remetia para os pensamentos, as sensações e as lembranças das personagens.

Ao final do espetáculo, fiquei muito contente em fazer parte de uma platéia que reconheceu a beleza do que havíamos presenciado. As palmas alongadas eram o mínimo que poderíamos dar.

SESC PINHEIROS
07 A 17 DE OUTUBRO
SITE: http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com/


Nos vemos.

4 comentários:

Leandra Marcondes disse...

Ale! eu tinha escrito muita coisa! juro, mais na hora de salvar o post deu erro!
depois, quando a minha inspirasão voltar eu posto denovo, ok?
;*

Alê Vieira disse...

Lelê, fico esperando pela sua inspiração. Fique tranquila!

Leandra Marcondes disse...

Ai Alê!
Eu gostaria muito de ir assistir essa peça! realmente, mais é difícil para mim...Eu gostaria que eles viessem para cá...
Mas, sobre o seu post.. eu te entendo e sinto o mesmo...
Gostaria de sentar em algum lugar com eles, ou com algum ator, cantor, escritor e alguém que fez parte da história que nós estudamos e ficar hora e horas conversando, ou somente ouvindo... eu gosto de ouvir as pessoas...
seria maravilhoso ouvi-los noite adentro e saber o que pensam e o que sentem... e o que os levaram a fazer o que fizeram...
Realmente, se eu fosse assistir à peça, também esperaria ver a Thereza e o Marcos, não a Mayara, ou Isabela....
Sabe.. é tão bom sair com essa sensação de preenchimento da alma, quando vê algo que vale e pena ou passa por algo que realmente vale a pena passar...
Uma sensação de alívio e de estar quase completa... quase, por que totalmente é impossível... há muito que completar....
Geralmente quando o que se espera é alcançado, as expectativas se concretizam...
É como acabar de ler um ótimo livro, ou assistir a algo muito bom... agente passa a fazer parte do livro.. e o livro passa a fazer parte da gente... como se fosse tatuagem... (isso me lembrou um livro infantil que eu li quando era pequena.. se eu não me engano é " A Bolsa Amarela" de Lygia Bonjuga, Alê esse livro marcou minha infância... se você puder ler um dia... ou quiser ler, eu tenho ele aqui... =D, me fez lembrar dele por que no livro, a personagem, Raquel,encontra um retrato da avó(acho) que ela deixa junto do corpo e num dia, chove e fica "tatuado" nela e a foto da avó, que passa a viver no interior dela... é quase isso que eu quero dizer sobre o que eu acho da sensação que a peça deixou em você... um encontro e uma fusão....
nossa, como eu falei... Deus!hauaha
Bom, acho que é isso...
Pelo que eu vi dessa peça, ela deixou as pessoas preenchidas..
Boa noite, ou bom dia Alê!
Obrigada por tudo!
beijão!!

Milena Buarque disse...

Também adorei a peça. Foi inesquecível!
E curti muito seu post.

Um beijo,
Mi. :*