domingo, 4 de maio de 2014

Sobre "O dia em que o Rock morreu", do jornalista André Forastieri


Terminei há pouco a leitura das últimas linhas. E o livro acaba assim:

"Chega de nostalgia. O Nirvana não importa. Perfeita harmonia é perfeita paralisia. Que os mortos enterrem os mortos. Faça você mesmo - faça AGORA".

Na obra, Forastieri discursa com muita lucidez sobre os grandes símbolos da música - de Beatles a Crumps; de Lou Reed a Hendrix; discutindo Raul, Amy Winehouse, MTV e o fim das revistas de música! Fala também evidentemente do Nirvana - banda pra quem ele dedica seis capítulos!

Pra mim, nascido no final da década de 80, os artigos do jornalista - escritos em circunstâncias muito diferentes e também para veículos diferentes - desfilaram como um documentário hiper relevante para entender exatamente a geração de que sou produto e as estruturas da era em que vivemos!

Existe melancolia, mas, em momento algum nostalgia, nas palavras de Forastieri. E o leitor acaba a leitura convencido de que, de fato, devemos ter notícias dos grandes acontecimentos e dos grandes nomes do século XX. Mas não podemos, em hipótese alguma, festejá-lo como o último momento de inteligência da humanidade dentro da música - na verdade, dentro de qualquer área que compreenda os domínios da ação humana!

Terminei a leitura pilhado pra ouvir um monte de coisas que deixei passar, mas sobretudo, motivado para viver as esquisitices de um mundo absurdamente diferente daquele narrado por Forastieri!

Pra quem se aventurar, BOA LEITURA!

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