sábado, 12 de novembro de 2011

Estilhaços

Largadamente jogado.
Não me consigo ser perfeito mesmo.

Muitos papéis espalhados.
Mas o prazer pesa a frágil cama.
Afirma a desimportância das coisas todas.
Pela janela, a brisa anuncia gostosamente a chuva.

Mesmo no blog da redação do UOL ela já havia sido anunciada.
Evidentemente há muitas coisas por fazer.
O violão, os samples, e a fúria das guitarras imobilizam as providências.
De repente, o preenchimento.

Livros largados.
O filme no pause.
Pratos arbitrariamente se acumulando...


De qualquer forma, melhor sorrir agora.

Evidentemente isso não foi um poema. Isso... só aos trinta mesmo!

Nos vemos.

2 comentários:

Sarah disse...

Lindo e muito profundo!
Saudades!

Leandra Marcondes disse...

LINDO! Como sempre...
Profundo também, como disse a Sarah... profundo e construído de tal forma, que é se é possível montar cuidadosamente um cenário, e sentir-se na pele do narrador-personagem (se não me enganei na interpretação). A sensação da brisa, do conforto da cama, indo além do que foi escrito...
Obrigada... por mais este...
Saudades também! \o/ hauhuah
Se cuide Alezito
Nos Vemos